Quando lembramos o que aprendemos em biologia, é possível construir uma linha do tempo imaginaria sobre nós mesmos, fazendo uma análise que começa na:
- Anatomia:
Pode-se dizer que anatomia é, de uma forma resumida, o estudo das partes do corpo humano.
O corpo humano se mantém em equilíbrio com o meio ambiente através de seus vários sistemas. O Sistema Ósseo, o Sistema Muscular, o Sistema Digestivo, o Sistema Circulatório, o Sistema Respiratório, o Sistema Sensorial (pele, visão, audição, olfato e gustação), Sistema Nervoso, o Sistema Endócrino (hormonal) e, finalmente o Sistema Reprodutor, que é fundamental para o equilíbrio do organismo e perpetuação da vida.
É importante ter, pelo menos, uma noção de cada um dos sistemas acima citados, pois, para o perfeito funcionamento do organismo e para que permaneçamos, conseqüentemente, seres humanos saudáveis, é necessária uma integração de todos eles. E isso só é possível quando conhecemos e cuidamos do nosso próprio corpo. Como ninguém em sã consciência quer sofrer danos por falta de saúde, a relevância de tais conhecimentos é clara e considerável.
Para quem tem interesses pela saúde da sociedade além da sua própria e pretende cursar medicina, por exemplo, é necessário estudar mais profundamente a área da anatomia, entrando em outras áreas com a:
- Citologia:
É, basicamente, o estudo da célula. Mas o que é célula afinal? Célula é a menor unidade estrutural básica do ser vivo. Foi descoberta pelo inglês Robert Hooke, que observava uma célula de cortiça (tecido vegetal morto) usando o microscópio. O corpo humano tem mais ou menos 100 trilhões de células. Pouco depois, comprovou-se que todas as células de um mesmo organismo têm o mesmo número de cromossomos. Este número é responsável pela transmissão dos caracteres hereditários.
Falando em hereditariedade, reconhecer uma célula não é o suficiente para, por exemplo, detectar paternidade. Isso requer um conhecimento sobre DNA, que entra nos princípios da:
- Genética:
Ramo da biologia que estuda a forma como se transmitem as características biológicas de geração para geração.
O DNA é uma molécula formada pela junção de um grande número de nucleotídeos, e que contém um código com a informação genética. Constitui uma espécie de código que determina o que uma célula tem e pode de produzir uma cópia dele mesmo.
Depois de conhecermos um pouco do nosso corpo internamente, podemos nos focar em dois fatores essenciais para a sobrevivência. Pois nenhum dos cuidados anteriores teria efeito sem esses dois tópicos que estudamos em ciências, nos primeiros anos de formação intelectual na escola. Estou falando da:
- Água e o Ar:
Vimos anteriormente que Todos os seres vivos que habitam o planeta Terra são formados por células. Estas, por sua vez, possuem organelas, partículas que mantêm as células vivas utilizando inúmeros tipos de substâncias. Uma dessas substâncias é a água. E é fácil comprovar isso. Bebemos água várias vezes ao dia, ingerimos muitos alimentos que contém água e expelimos do nosso corpo vários tipos de líquidos que possuem água, por exemplo, suor, urina, lágrimas, etc.
Nosso planeta é o único no Sistema Solar a apresentar 71% de sua superfície coberta por água. Essa substância é a mais abundante na constituição da maioria dos seres vivos, podendo ser encontrada em porcentagens que variam de 70% a 95%.
Já o ar se apresenta no estado gasoso e é uma mistura de gases. Ele é invisível, incolor (não tem cor) e inodoro (não tem cheiro). Mas existe, tem peso e ocupa espaço. Muitas são as situações do nosso dia-a-dia em que percebemos a presença de ar. Quando sentimos a brisa suave no nosso rosto, quando o vento sopra forte balançando os galhos das árvores, quando respiramos e sentimos o ar entrando e saindo dos nossos pulmões, estamos percebendo a presença do ar.
Então, não importa em que área nos aprofundemos, os seres bióticos e abióticos estão sempre se relacionando, e conhecê-los só torna essa relação mais harmônica para todos.
Comentários:
Bruna Morais
Julia Jardine
Michele Citolin
